A SITUAÇÃO DA MULHER NO MUNDO
A MULHER E A EDUCAÇÃO
Educação no Brasil – Até a década de 1870 as mulheres brasileiras eram proibidas de cursar a universidade. A partir de 1879, o governo abriu as instituições de ensino superior para o sexo feminino. Em 1927 surge a primeira legislação direcionada à educação das mulheres. Mas só nos anos 60 é que elas realmente invadiram as escolas, mas a maioria nas áreas consideradas femininas, como Humanas. O primeiro a dar importância ao estudo para as mulheres foi Fénelon, em seu livro “A Educação das Moças”, onde faz uma crítica profunda ao ensino ministrado nos conventos. A Escola Doméstica de Natal é a única escola feminina do país, fundada há 90 anos. Segue o modelo das escolas suíças usando a cartilha do começo do século 20. Ensina as alunas a serem boas esposas e mães (elas aprendem a cozinhar, trocar fraldas, dobrar calcinhas em forma de flor, arrumar gavetas, etiqueta, bordado, costura). São 1.435 vagas de nível médio em regime de internato, com toque de despertar as 5 e meia da manhã, banho frio e dormitórios coletivos. A cada semana uma dupla de alunas cuida de uma casa de verdade montada dentro da escola. Elas se revezam nos papéis de patroa e empregada para fazer refeições, programar compras e orçamentos, criar cardápios e receber visitas. E quatro bebês de famílias carentes são cuidadas pelas garotas que aprendem puericultura na prática. A mensalidade do internato custa 640 reais e o externato 149 reais (dados de 1993).
A MULHER E O TRABALHO
Afeganistão – Em Cabul, capital do Afeganistão, as mulheres não podem trabalhar fora, estudar, andar de táxi sem um homem do lado. São obrigadas a usar a burka (manto que as cobre dos pés à cabeça), não podem ser consultadas por médicos, dar gargalhadas, usar sapatos altos e maquiagens, e pintar as unhas. Para controlá-las, homens que pertenciam ao Talibã, percorriam a cidade. Se fossem pegas traindo o marido são condenadas a chibatadas ou à a morte, que acontece num