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O Líbano, por exemplo, uma sociedade moderna convive com costumes medievais. Lá, as mulheres, depois do casamento, passam a ser propriedade dos maridos e podem ser agredidas, presas e até estupradas sem ter a quem recorrer.
Será que voltamos dois mil anos no tempo? Não exatamente. É 2014, estamos no Oriente Médio e muitos homens ainda agem como sultões, em um mundo que eles acreditam que mulheres existem para servi-los.
Segregação, maus tratos, mutilação de órgãos genitais, estupros, tortura dentro de casa, divórcios desejados pelas mulheres, mas dificilmente alcançados e crimes de honra em que o marido assassino sai praticamente impune.
Em Bangladesh as mulheres são atacadas com jatos de ácido no rosto. As vítimas são quase sempre garotas pobres que recusaram casamentos arranjados, investidas sexuais ou a clausura que lhes querem impor os pais ou maridos.
Na Arábia Saudita, até poucos anos atrás, a mulher não podia ter documento de identidade, pois não era vista como cidadã. Mesmo com a permissão desses documentos atualmente, ela segue privada de direitos como dirigir e participar da vida política e social em incontáveis instâncias. Outros países islâmicos garantem a legitimação da cidadania da mulher apenas quando esta for mãe de filhos homens, sendo elas chamadas não por seu primeiro nome, mas pelo nome do filho, já que é mal visto proferir o nome de uma mulher. As mulheres não podem dirigir automóvel ou sentar-se sozinha num restaurante. Neste país existem cerca de 300 mil motoristas particulares, número ainda distante de poder fornece a cada mulher saudita a locomoção desejada. Mulheres que não tem motoristas só podem