Mulher no Jornalismo Eportivo
1225 palavras
5 páginas
MULHER NO JORNALISMO ESPORTIVOINTRODUÇÃO
Manchetes de jornais sobre vitórias no futebol, resultados de regatas ou informações sobre alguma modalidade esportiva eram impensáveis para qualquer redator brasileiro no início do século XX. Nem sempre os esportes tiveram destaque e ganharam manchetes nas capas dos jornais impressos do país. Até 1920, o espaço dedicado a esse assunto nos jornais era limitado. O esporte mais popular na época, as regatas, recebia apenas pequenos espaços para as notícias. E o futebol, esporte inglês, que começava a ser introduzido no Brasil, não possuía a mínima perspectiva de cativar multidões e, muito menos, conquistar a atenção da imprensa, como afirma o jornalista Paulo Vinicius Coelho: Nos primeiros anos de cobertura esportiva era assim. Pouca gente acreditava que o futebol fosse assunto para estampar manchetes. A rigor, imaginava-se que até mesmo o remo, o esporte mais popular do país na época, jamais estamparia as primeiras páginas de jornal. (COELHO, 2004, p.8)
Mas agora até a presença feminina na mídia está em evidência em diversas áreas. Atualmente, a mulher é peça fundamental na publicidade e nos meios de comunicação. A forma como é representada pela mídia reflete na representação social construída pelos indivíduos. A presença feminina ganhou destaque em programas esportivos. Elas apresentam, comentam, realizam matérias e do gênero. Com a grande visibilidade conquistada, surgiram também os preconceitos e os tabus a serem quebrados pelas mulheres, mostrando que uma mulher pode entender e falar do mundo esportivo.
A mulher conseguiu novos espaços, readequou conceitos e a própria estrutura social, transpôs barreiras e desmistificou muitos preconceitos. Entretanto, esta inserção foi lenta e gradual, resultado: inúmeros campos sociais ainda ficaram sob o predomínio do homem, o esporte foi um deles. Embora desde os Jogos Olímpicos da Grécia, onde nem mesmo assistiam aos jogos, as mulheres vêm lutando pela inclusão no