Cada um ajuda um
*Histórico do projeto: A ideia do projeto, surgiu através do grupo todo, queríamos criar um projeto para inserir em uma ONG onde pudéssemos não apenas ajudar mulheres, mas ver essas mulheres repassando tudo aquilo que lhe foi dado. O projeto surgiu a partir de uma Ong já existente, a Rede Nami, que é uma rede feminista que usa da arte urbana para promover os direitos das mulheres. Elas são artistas plásticas, grafiteiras, fotógrafas, designers, atrizes, cenógrafas, educadoras, produtoras culturais, pesquisadoras, jornalistas, psicólogas, químicas, chefes de cozinha... Mas antes de tudo, são cidadãs que buscam transformações positivas na forma como o mundo observa a mulher. Na Rede Nami o trabalho é estimulado a ser realizado com amor e entusiasmo. Mas também são tratados assuntos muito sérios, todas as atividades são pensadas para serem executadas de forma lúdica e descontraídas. Dentro desta teoria, a arte funciona como ferramenta de produção criando um espaço de amor, produtividade e emancipação para as participantes. A Nami é uma organização democrática que possui uma metodologia própria de trabalho. É dividida em 5 núcleos de trabalho: Núcleo de Conteúdo, Núcleo de Comunicação e Mídia, Núcleo de Projetos, Núcleo de Criação Artística e Produto e Núcleo Executivo. Os núcleos comunicam-se entre si e as coordenadoras dos projetos tem autonomia de decisão. “Panmela Castro, de 31 anos, é carioca, nascida e criada na Penha, subúrbio do Rio de Janeiro é graduada em pintura pela UFRJ e mestre em Artes pela UERJ , é a idealizadora e presidenta dessa ONG . Com o “codinome de guerra” Anarkia Boladona assina os grafites que espalha desde 2006 pelos muros do Rio. Os desenhos são sua voz, estilo de vida e força de trabalho. Com eles trata de temas como sexualidade, condição feminina, igualdade e, especialmente, de