O arquiteto Joseph Kykwet no seu livro “A SEDUÇAO DO LUGAR “ , indaga se temos ou não a cidade de que precisamos , ele revisa o passado sobre o olhar do presente , observando as cidades do século 19 e 20 para delas retirar os elementos essenciais para construção da cidade do futuro. No capitulo “OS SUBURBIOS E AS NOVAS CAPITAIS” Joseph Kykwet demonstra sua preocupação humanista com a organização do espaço em geral fazendo o apelo a favor da participação das iniciativas em protesto para resolução de problemas urbanos, ele cita que os administradores do século XIX e XX deveriam enfrentar um problema por vez ou começar tudo outra vez, mas não de modo utópico, mas ao mesmo tempo por meio da criação de uma comunidade extremamente coesa, ele lembra que toda ação urbanística é antes de tudo politica. Com o crescimento dos subúrbios surgiram grandes problemas, o que levaram reformadores a propor novos assentamentos. Na Europa, da Idade Media a ideia de subúrbio pode ser entendida como o local ao redor da cidade, esse entendimento se pauta desde o século XII, a evolução das cidades medievais constituiu na reunião, lenta e numa única instituição, do núcleo primitivo da cidade e de um ou dois burgos importantes. A cidade vai, portanto lançar seu poder sobre certa extensão em volta, na qual exercerá direitos mediante coleta de taxas: é isso que se chamará subúrbio. Raramente eles eram produtivos em termos agrícolas ou industriais. As cidades medievais ainda são marcadas pelas muralhas com portas, as quais fecham e se abrem para o subúrbio, que são a nova forma de moradia e organização das cidades. ”À medida que as cidades medievais e posteriores cresciam, novas e mais extensas muralhas envolviam áreas anteriormente suburbanas que haviam se tornado desconfortavelmente grandes e importante”. A medida que a cidade passou a ficar cada vez mais populosa e poluída , cidadãos com meios passaram a ocupar os limites da cidade. Os ingleses tinham preferência