A riqueza das nações
A obra intitulada "A Riqueza das Nações" de Adam Smith(1723-1790), é um compêndio fundamental para a compreensão da economia capitalista(termo que não existia à época), onde o autor através da análise de sua atualidade reuniu aspectos importantes para as bases da economia moderna. Citou sobre as características do mercantilismo e da fisiocracia(sem defender uma ou outra) e sustentou as idéias do liberalismo econômico. "A Riqueza das Nações" é dividida em cinco livros:
O livro I discute os problemas associados à divisão do trabalho e as trocas: o valor e os preços, o dinheiro e os rendimentos.
O livro II discute a acumulação de capital.
O livro III trata de questões associadas ao desenvolvimento econômico.
O livro IV consiste na crítica das duas principais escolas de pensamento econômico do século XVIII: o sistema comercial, ou mercantilismo, e o sistema agrícola, a fisiocracia.
O livro V contêm proposições sobre a receita pública e as responsabilidades do Estado.
O século XVIII foi um período de grande crescimento na europa devido a uma forte expansão colonial, aumento populacional, evolução e crescimento dos meios de produção e do fortalecimento do sistema bancário e comercial. Neste cenário Adam Smith desenvolveu suas idéias.
Smith conheceu os conceitos do mercantilismo e da fisiocracia, tendendo pelo último por conta do laissez-faire, aplicados às suas teorias de liberalismo econômico.
As idéias do mercantilismo do século XVIII considerava que a riqueza de uma nação era baseada no comércio exterior e na balança comercial favorável(principal adepto Inglaterra) e resultante no acúmulo de moeda(metais preciosos), "aquisição" de colônias e restrições à importações(subsídios), sendo esses seus principais pontos.
Os fisiocráticos franceses, com quem Adam Smith conviveu, viviam num período em que a França era uma potência européia, porem não marítima. Sua economia era baseada na agricultura e nos