A riqueza das Nações
Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, mais conhecida simplesmente como A Riqueza das Nações, é a obra mais famosa de Adam Smith. Composta por 5 livros (ou partes), foi publicada pela primeira vez em Londres em março de 1776, pela casa editorial de William Strahan e Thomas Caldell. Uma segunda edição foi lançada em fevereiro de 1778, seguida por mais três edições: em 1784, 1786 e 1789, sendo esta a última edição feita em vida pelo autor.
Além de análises teóricas sobre o funcionamento das chamadas sociedades comerciais e os problemas associados à divisão do trabalho, ao valor, à distribuição da renda e à acumulação de capital, o livro traz considerações históricas e farto material empírico, sendo considerado um momento de inflexão no desenvolvimento da história do pensamento econômico.
Publicada no mesmo ano da Declaração de Independência dos Estados Unidos, a obra foi objeto de um sem número de controvérsias, tendo sido lida como uma defesa irrestrita do individualismo e do liberalismo, visão que teria sido sintetizada na metáfora da mão invisível. Esta leitura é hoje em dia objeto de crítica pelos especialistas no pensamento de Adam Smith.1
Desvendar os cinco volumes de A riqueza das nações, de Adam Smith, não é tarefa das mais fáceis. Nessa "biografia", o brilhante e bem-humorado P.J. O'Rourke mergulha nas cerca de mil páginas de filosofia econômica e transforma a obra em algo palatável para o leitor moderno. Publicado em 1776, o texto estava adiante de seu tempo e formulava pela primeira vez os princípios de liberdade de mercado, tão caros à atual economia globalizada. Para O'Rourke, Adam Smith, longe de ser um defensor ferrenho do capitalismo, era um moralista da liberdade. É como se, ao provar que com liberdade todos nós podemos ter mais dinheiro, demonstrasse também