A riqueza das nacoes
A era capitalista entrou como superação do sistema de acumulação feudal. Contudo, ela não aconteceu de forma homogênea pela Europa, alguns Estados avançaram mais que outros, como por exemplo a Inglaterra, que teve como fulcro as revoluções burguesas ocorridas no século anterior. A partir de 1730 e, principalmente, a partir de 1760, a manufatura foi sendo substituída pelas novas invenções que permitiram a multiplicação da produtividade do trabalho humano. Esses avanços trouxeram novas relações nas estruturas econômicas e sociais Os operários trabalham mais (mais dias ao ano) e as mulheres e as crianças são postas a trabalhar. O salário familiar aumenta até o mínimo de subsistência, mas por uma quantidade de trabalho extraordinariamente aumentada2[2] (grifos do autor). Tendo por objetivo traçar um panorama do século XVIII, iremos destacar alguns dados históricos ligados a educação na Inglaterra deste período.
O século XVIII ou Século das Luzes foi muito produtivo no aspecto cultural, principalmente entre os anos de 1751 a 1765 em que ocorreu a redação da “Enciclopédia das ciências, das artes e dos ofícios”, marcando uma virada na história da cultura. Entre os líderes deste movimento encontram-se Diderot, Condillac, Helvetis, D’ambert, Holbach e La Metrie, radicais que cultuavam a clareza, o método, a ordem e a