a revolução de 64 segundo professor da USP
Em 31 de Março de 1964, uma terça-feira, eu era um jovem, com dezessete anos de idade, estudante do Primeiro Ano do Curso Clássico do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo/SP onde eu nasci em 17 de dezembro 1946.
Durante a minha infância/adolescência, consolidei em silêncio minha opção íntima pelo seguinte perfil de personalidade, em ordem alfabética: a) aristocratismo; b) burguesismo; c) capitalismo; d) direitismo; e) euro-brasilidade; f ) família; g) individualismo; h) liberalismo; i) música erudita; j) pan-americanismo; k) propriedade privada; i) tradição judaico-cristã. Nos tempos atuais, mantenho em meu íntimo, de modo pétreo, as doze opções de minha infância/adolescência. Todos os meus pensamentos, sentidos,decisões e atividade, ao longo dos meu 67 (sessenta e sete) anos de vida, consistiram em desdobramento das referidas opções.
Em consequência, considerei a realidade brasileira e mundial, em 1964, e humildemente apoiei, em silêncio firme, a Revolução de 31 de março de 1964, no Brasil, a decisão íntima de que sempre me orgulhei! Vários livros e artigos, de minha autoria, publicado em 1973 até os dias atuais, comprovam minha mentalidade e meu apoio à revolução de 1964.
A seguir, considero o passado, o presente e o futuro, em busca de conclusão.
Em 1964, o Planeta Terra e a Humanidade inteira encontravam-se ainda envolvidos no do conflito Leste\Oeste, a "Guerra Fria", antagonismo absoluto entre o Capitalismo Direitista/Liberal e o Socialismo/Comunismo Esquerdista-Totalitário. Meio século atrás, o Capitalismo Direitista/Liberal estava personificado nos Estados Unidos da América e sua área de influência mundial; o Socialismo/Comunismo Esqurdista-Totalitário remanescia incorporado na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e seus Países satélites, extintos em 1991. Em 1964, a intenção do Socialismo/Comunismo Esquerdista-Totalitário ainda consista em fazer do Planeta Terra e da Humanidade inteira um Planeta Vermelho e uma