A RELAÇÃO ENTRE SAÚDE E EDUCAÇÃO
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O autor Heber Maia, em minha concepção, tem toda razão ao falar que a saúde e a educação são indissociáveis, pois uma vez sem saúde, principalmente a mental, somos incapazes de pensar, agir, sentir, decidir sobre algo, interferindo seriamente na educação do indivíduo. Portanto, se saúde e educação são direitos de todos e dever do Estado, precisamos nos unir, visando esclarecimentos e a participação de todos os envolvidos na comunidade escolar, garantindo informações que favoreçam o bem estar de toda a sociedade. Para que haja afinidade entre saúde e educação, precisa primeiramente haver a capacitação dos professores, para que estes possam ter a sensibilidade de enxergar o que está ocorrendo de “anormal” na aprendizagem da criança e tentar reverter essa dificuldade com muitas intervenções pedagógicas. Somente após se esgotarem todas as possibilidades na luta para que a criança aprenda é que se deve encaminhá-la a um médico especialista, o qual andará de mãos dadas com o professor, propiciando, através de um diagnóstico correto, subsídios que serão utilizados em novas práticas pedagógicas em sala de aula. Agindo dessa maneira, a criança passa a ser devidamente cuidada, estabilizando a doença e melhorando seu desempenho pedagógico, evitando que ela seja discriminada. Cito um caso que presencio aqui onde moro, a filha da minha vizinha tem 11 anos de idade e está no 3° Ano. Essa menina, nunca foi bem nos estudos, sempre teve dificuldades em sua aprendizagem. No meu ver, acho que demoraram muito para entender o que realmente ela precisava para continuar seus estudos, pois teve uma época que ela não queria mais freqüentar a escola e só chorava. Depois que ela começou a passar mal na escola, parece que começaram a notar que algo estava errado, então pediram para a mãe passá-la em um médico. Hoje ela está fazendo tratamento com um Neuropediatra, ainda em fase de exames, mas estive conversando com a mãe dela e me disse que a menina está mais confiante e já não quer