A reestruturação e a evolução da forma urbana e Algumas conclusões e continuidades contemporâneas
O que formou o que nós temos como urbano hoje foram as fazes induzidas pelos avanços e crises do capital. A própria cidade moderna é fruto das relações sociais dentro desse modelo econômico predominante, sendo assim, o capitalismo molda, com o tempo, como a cidade é. Dentre o texto existe uma imagem que exemplifica uma área urbana e suas 4 fases de reestruturação, cada uma com sua própria característica, se expandindo e, se renovando, atribuindo novas possibilidades e rearranjando o que já se tinha de vestígio de suas fases anteriores.
O autor começa exemplificando alguns desses modelos de cidade, tomando o exemplo dos Estados Unidos e deixando claro a simplificação nesse modelo de estudo, já que a cidade é algo tão complexo e cheio de individualidades que tornaria impossível fazer um estudo geral sem desconsiderar muitos aspectos de outras cidades. O primeiro modelo de urbano que temos é um de “Cidade Mercantil”, de paisagem predominantemente agrícola, industrialização limitada e mesmo assim conta com comércio internacional, relativamente primitivo.
Mais tarde, no período entre 1840 e 1870, chamado de “Cidade Capitalista Industrial de Livre Concorrência” foi de extremo crescimento industrial e urbano na Europa e América do Norte, contando com uma enorme expansão do comércio internacional. No leste dos Estados Unidos a industrialização urbana engoliu as pequenas cidades mercantis, quer substituindo elas, ou as preservando como apenas como recordação. Neste período se intensifica o uso da terra, para diminuir as distancias, e assim, os custos. Neste período também se vê a centralização crescentes do capital em monopólios empresariais através da livre concorrência.
Após esse período de transição, se tem esses monopólios dentro de um modelo de livre concorrência, a produção industrial se tornaria menos concentrada no centro da cidade, já que a curta e média distância já não era mais tão problemática, e fazendo com que