A rede social e o texto
"território recombinante".
O primeiro ponto de destaque é a necessidade de "isolamento" físico, de uma desterritorialização cultural, política e econômica, para o pertencimento a esse mundo, de relacionamento íntimo, dependente e, em alguns casos, viciante com um equipamento que permita conexão, produção e recombinação com e de outros produtos culturais híbridos, ad infinitum. Quem tem um smartphone, um notebook e, sejamos sinceros, imaginação medíocre que seja, pode vir a ser a próxima celebridade da internet!
Outro ponto a ser destacado é a concentração de tecnologia nas mãos de poucos grupos dedicados à informação, comunicação e armazenamento desses dados. O usuário só possui seu equipamento, mas não tem idéia da parafernália que é necessária para colocar sua produção no ar, muito menos onde fica o "cérebro" da web, o escritório de sua rede de contatos favorita ou como se pensa a autoria desse conteúdo imaterial. O que preocupa é a possibilidade desse usuário NUNCA se interessar em saber!
E como garantir um espaço virtual democrático à toda população dos Estados? No caso do Brasil, por exemplo, muitas regiões são isoladas, sem luz, sem empregabilidade para seus cidadãos. Como fornecer acessibilidade a quem não sabe ler ou é analfabeto funcional? Existe interesse do sistema "nessa gente" ou serão agora excluídos virtuais também? E o que falar das relações de amor e amizade?
No filme A REDE vemos o desgaste gradual nos relacionamentos de Mark Zukerberg com sua namorada e seus amigos próximos em movimento diamentralmente oposto ao crescimento de sua "rede de amigos" no Facebook e consequente sucesso financeiro.
O equilíbrio no uso da tecnologia para o desenvolvimento pessoal, para a