A realidade: tendência a destruição das forças produtivas e os desafios educacionais
A sistematização das experiências durante o exercício da docência na Disciplina Didática do Ensino Superior ministrada no período de cinco anos nos Cursos de Mestrado em Educação e Especialização na área da Educação, Saúde e Serviço Social da UFPE (1) permitiu abordar as problemáticas significativas do trabalho docente, fazendo-o a partir das relações trabalho-educação. Esta sistematização implicou em registros e análises das produções na área, presentes em eventos científicos relevantes, em periódicos, teses e dissertações, bem como a análise de proposições pedagógicas (eventos/projetos/disciplinas) em desenvolvimento na IES - objeto empírico do estudo. Como não estamos falando de lugar nenhum, mas guiados pela força da nossa consciência de classe, de nossas responsabilidades sociais, explicitamos, a seguir, as dimensões do conhecimento que privilegiamos no trabalho. Para tratar da questão – o trabalho docente em IES no seio do modo de produção capitalista (ainda hegemônico, apesar de viver uma fase senil, destruidora e catastrófica para a maioria dos povos) - se faz imprescindível confrontar a base teórica à realidade, reunir fatos da conjuntura que expressam o acirramento dos confrontos de classes e, o processo de destruição sistemática dos povos, atualmente acentuado. Não descolamos, portanto, a finalidade do trabalho docente em IES da análise política dos fatos atuais. A ação de ensinar/aprender/apreender, produzir e socializar coletivamente conhecimentos é orientada por esta combinação interferindo assim, na direção que assume a formação humana nesta sociedade. O ponto de partida para a discussão te!F3rica sobre trabalho pedagógico no ensino superior está sendo uma referência básica, um dos desafio da contemporaneidade, colocado a todos os educadores, instituições, movimentos e políticas educacionais,