A Rainha - Critica relacionada a Lideranca
O filme A Rainha diferentemente de outros filmes que relatam histórias de reis que esbanjam poder e ostentam riquezas mostrou um outro lado, que são as dificuldades de ser líder.
A história mostra a necessidade dos líderes de gerenciar impressões, flexibilizar comportamento e atitudes e ate mesmo barganhar com seus liderados para se manterem no poder.
O filme gira em torno de três lideres; Rainha Elisabeth, Tony Blair e Princesa Diane, cada um com comportamento, tipo de poder, pensamento e estímulos distintos.
De acordo com a perspectiva comportamental/funcional Rainha Elisabeth vinha de uma época de guerra e tem traços de liderança autocrática. Ela segue seus princípios de acordo com a sua historia e aprendizado, e acredita ser estes os melhores para seus liderados.
O seu estilo autocrático se transparece quando ela demonstrou que ela faz o que tem que ser feito (tarefas ), e na dificuldade de se moldar e aceitar que teria que ceder a vontade de seus súditos em relação a sua demonstração de afeto quanto a morte de Diane.
Mesmo com a posição de forte influencia, o que torna a situação favorável para a Rainha Elisabeth, ela teve que flexibilizar seu comportamento. Apesar dela ter se utilizado de um meio de troca para atender o interesse de ambas as partes ela não pode ser considerada uma líder totalmente transacional, porque ao longo do seu reinado, ela de fato, tem o prestigio, a admiração e o respeito dos seus liderados.
Como foi demonstrado no filme, Elisabeth gerencia suas impressões quanto a sua postura, gestos, modo de vestir, mas ela foi ensinada também a se mostrar forte e não demonstrar suas emoções.
O poder da Rainha é legitimo, formal mas ela é querida,respeitada e amada. O poder lhe foi delegado e através de seu bom comportamento foi conquistou seus súditos.
No fim a rainha colocou a monarquia na frente de seus interesses pessoais e sentimentais, e se comportou com uma verdadeira rainha.
Mesmo se mostrando algumas vezes