A questão judaico-palestina
A região da Palestina foi ocupada na Antiguidade pelo povo judeu. Em 63 a.C. a região foi conquistada pelos romanos. No ano de 66 da nossa era, os judeus se rebelaram contra os dominadores, mas foram duramente reprimidos. Os judeus ficaram sem pátria. Foi a chamada diáspora.
Com a diáspora, muitos judeus se fixaram em regiões próximas da antiga Palestina. Outros se fixaram em terras mais distantes, sobretudo países da Europa.
Um “lar” para os judeus
Foi no final do século XIX, exatamente em 1897, que ressurgiu a ideia de criar novamente um “lar”, uma pátria, para os judeus. O movimento recebeu o nome de sionismo. O objetivo do movimento era conseguir uma pátria para os judeus espalhados pelo mundo.
Naquela época a Palestina era dominada pela Turquia. Terminada a Primeira Guerra Mundial, os turcos foram expulsos e substituídos pelos ingleses.
Os ingleses estavam com um grave problema pela frente: tinham prometido a independência aos árabes em troca de apoio para expulsar os turcos; e tinham prometido aos judeus, apoio na criação de um Estado judeu justamente onde ficava a Palestina.
Começam os conflitos
Os árabes ficavam cada vez com mais medo de perder suas terras com a chegada em massa de estrangeiros. Durante a Segunda Guerra e, sobretudo depois dele, o afluxo de judeus para a Palestina se intensificou enormemente. Tanto judeus quanto árabes perceberam que teriam de lutar uns contra os outros para sobreviver. Logo estavam se emboscando e se matando.
A divisão da Palestina
O movimento de apoio à criação de um Estado judeu chegou à recém-formada ONU. Em 1947, a ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: um árabe e outro judeu. A criação do Estado de Israel, em 1948, desencadeou a primeira guerra árabe-israelense. Os israelenses foram vitoriosos e ampliaram o território originalmente estabelecido pela ONU.
Guerras Aconteceram pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número significante de