A QUESTÃO DOS INDÍGENAS E AFROBRASILEIROS
A nação brasileira tem uma dívida muito grande para com essas etnias, pois quando os colonizadores por aqui chegaram os povos ameríndios tinham uma população de, aproximadamente, cinco milhões de habitantes e viviam espalhados dentro do imenso território descoberto. O primeiro encontro entre os nativos e os colonizadores foram amistosos, inclusive aqueles auxiliando a Coroa Portuguesa na luta contra os invasores estrangeiros ( França Antártica), porém essa coexistência pacífica perdurou até os interesses se conflitarem, meados do século XVI, e o Colonizador mostrar os seus verdadeiros interesses em relação As Novas Terras, ou seja: a expropriação territorial e a escravidão dos povos nativos para obterem riquezas, pois a colonização lusitana era tipicamente de exploração, sendo a lucratividade o seu interesse maior, desenvolvida através da técnica do plantation (Latifúndio, Monocultor, Escravocrata); iniciando, assim, a dizimação dos povos indígenas através das doenças trazidas pelos colonizadores, escravização do índio e guerras contra os colonos de outras tribos. Isso fez com que houvesse um genocídio humano e cultural. O Europeu tinha visão diferenciada em relação aos ameríndios, pois enquanto os jesuítas os viam como vetores da propagação da fé, buscando o crescimento da Igreja Católica; os Colonos os viam como mão de obra barata e até escrava nas partes pobres das “Terras Brasilis”. Apesar de que nesse interim foram tomadas várias medidas com o objetivo de melhorar a condição do índio junto a sociedade colonial, tais como: a) ato Papa Paulo III, em 1535, que proibia a escravidão vermelha; b) no século XVIII, o Marquês de Pombal aboliu a escravidão indígena, através do decreto de 1755, dando liberdade absoluta ao índio, equiparando-o à mesma condição de um colono, e suprimia o poder dos jesuítas sobre as missões. Contudo, ainda no século XIX, eram decretadas as "guerras justas", prosseguindo, assim,