A Questão da Tolerância - (Baseado na análise da "Carta sobre a Tolerância de John Locke)
A QUESTÃO DA TOLERÂNCIA
(BASEADO NA ANÁLISE DA “CARTA SOBRE A TOLERÂNCIA” DE JOHN LOCKE, 1689)
Índice:
Desenvolvimento:
1. O Estado e a Igreja.
1.1. A natureza do Estado ……………………………………………………………………………………………….1
1.2. A natureza da Igreja …………………………………………………………………………………………………2
1.2.1 Acerca da concepção Lockiana de Igreja ……………………………………………………………..3
2. A imprescindibilidade de uma separação entre o Estado e a Igreja enquanto entidades distintas ………………………………………………………………………………………………………………………....4
3. A Questão da tolerância ………………………………………………………………………………………………...5
3.1. A Tolerância enquanto decisão dos indivíduos ou lei de Estado? …………………………….6
4. Locke e a negação da tolerância aos ateus ..………………………………….……………………………....7
Referências bibliográficas …………………………………………………………………………………………………….8
Introdução:
Este trabalho parte da análise da “Carta Sobre a Tolerância” (1689) de John Locke, filósofo britânico do século XVII. A análise focar-se-á em temas como a natureza do Estado, bem como a natureza da Igreja, procurando evidenciar as diferenças entre estas duas entidades tão distintas e a necessidade de uma separação clara entre as duas. Para o autor da “Carta”, a tolerância é uma palavra-chave que se contrapõe às violentas perseguições religiosas de uma época, agora já passada, mas que ao mesmo tempo é necessária para por fim a guerras dentro do mundo religioso. Essa época passada ficou marcada por um profundo desrespeito pelos Direitos Fundamentais do Homem, direitos estes que aparecem como invioláveis ao longo da “Carta”. Assim, irei também debruçar-me sobre este conceito, mostrando em contrapartida os limites que Locke estabelece quanto à tolerância.
1.1 A natureza do estado.
Locke começa por definir o Estado como “uma sociedade de homens constituída unicamente com o fim de conservar e promover os seus bens civis” (LOCKE, John., p. 89,
2000). A preservação de bens civis como o direito à vida,