A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO INFANTIL
A questão da Educação Infantil hoje é bastante voltada ao interesse de estar preparando o aluno para o futuro. A ênfase dada a esta questão, tanto por parte governamental como no âmbito da própria instituição (a escola), se preocupa (na sua maioria) com a questão do desenvolvimento intelectual. Visam um objetivo perto do "ideal", em que o ensino infantil dê um suporte para a aprendizagem da criança que se formará para atuar na sociedade.
Infelizmente a Educação Física obtém um espaço no meio escolar apenas voltado para fins recreacionais e de lazer. Atualmente, o papel da Educação Física na escola é de difícil aceitação quanto à sua importância, em ser assumida prática pedagógica na escola.
Sobre esta questão temos o art. 26 da nova LDB em que está descrito que a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é um componente obrigatório da Educação Básica que é constituída por três etapas: educação infantil, ensino fundamental e médio. Esta obrigatoriedade se encontra explícita no Parecer n.376/97, de 11/6/97, do Conselho Nacional de Educação, que reafirma o artigo 26 da nova LDB.
Assim, a Educação Física está inserida como componente curricular, no entanto, sua realização não é garantida, alegando-se que as condições do ensino infantil são precárias.
O que temos visto é que as instituições de ensino infantil, para estarem de alguma forma contemplando esta obrigatoriedade, assumem convênios com escolinhas de esporte para garantir que esta prática aconteça, ou até mesmo incluem aulas de dança, judô, natação que não se caracterizam como educação física escolar abrangendo o aspecto de prática pedagógica.
Fica fácil entender e explicar o porquê desta exclusão: a educação física não tem muito claro qual seu papel, sua importância e qual deveria ser sua aplicação na escola. Esta dificuldade, como nos diz Oyana (1998), surge no passado histórico da Educação Física, nas diferentes épocas em que assume