A psicopedagogia e as relações familiares
Dentro dos estudos que compõem a formação do psicopedagogo, o núcleo familiar é um dos que mais se destaca, pois trata diretamente da forma de se compreender a família, seus costumes e como age perante a criança. Este estudo acaba por tornar-se complexo, pois cada psicopedagogo possui uma história e costumes que traz de sua família consigo, e de determinada forma, isso pode tanto auxiliar quanto dificultar a compreensão acerca do papel familiar na formação da criança. Destacam-se entre as funções básicas da família: • Ensinar cuidado físico; • Ensinar relações familiares; • Ensinar atividades produtivas e recreativas; • Ensinar relações sociais; • Ensinar inserção profissional; • Ensinar a consolidar nova família. Porém, se determinada família acredita não ter que ensinar ao filho como, por exemplo, consolidar uma nova família, quem o fará? A resposta é simples. Alguém. Mas e se ninguém o fizer? Quando essa criança crescer, necessitará de auxílio para suprir aquele conhecimento que, culturalmente, sua família não o disponibilizou. O ambiente familiar e a comunicação entre pais/cuidadores e filhos contribui para a aprendizaqem do ser. Dentro de um ambiente saudável, a criança aprende necessariamente as coisas básicas que lhe serão cobradas no futuro, como aprender a ouvir, falar, questões de horário, disciplina, dentre outros, que partem também do clima emocional do lar em que se vive, que por sua vez se relaciona diretamente com o relacionamento entre pais e filhos, onde um bom relacionamento gerará um bom comportamento, e um relacionamento ruim gerará comportamentos como ódio, rejeição, agressões, dentre outros. O papel do psicopedagogo é identificar, juntamente à família, onde se encontra aquilo que caracteriza a dificuldade de se interessar e aprender da criança. Essa dificuldade pode ser gerada por N questões, tanto familiares