Tubulações conduzidas num teatro sem uma "direção"
Um olhar contemporâneo sobre conduções teatrais na escola
PIPES CONDUCTED WITHOUT A THEATRE IN “DIRECTION”
A contemporary perspective on theatrical conductions in school Leandro Augusto e Silva Miranda Cavalcante[1]
Resumo: O presente artigo discute aspectos das conduções teatrais em parceria realizadas por grupos de adolescentes dentro da escola, procurando vislumbrar das suas práticas o conceito efeito de condução – não mais direção – como imersão nas reflexões cênicas por dutos paradoxais, passageiros e permanentes, que possibilitam um tear coletivo no teatro, impulsos energéticos “tubulando” por entre corpos sensíveis na construção das decisões, escolhas, erros e acertos ao participarem de um labor cênico, porém distinto das organizações dos teatros de grupos e processos colaborativos.
Palavras chave: Práxis teatral. Condução-direção. Olhar contemporâneo. Adolescentes.
Abstract: This paper discusses aspects of theatrical conductions in partnership undertaken by groups of teenagers inside the school, looking for a glimpse of their practical effect the concept of driving - no more direction - like dipping reflections scenic pipeline paradoxical, passengers and permanent, which enable a collective tear in the theater, pulse energy "tubulando" sensitive bodies through the construction of decisions, choices, successes and failures to participate in a labor scenic but distinct organizations of theater groups and collaborative processes.
Keywords: Práxis theater. Driving-direction. Contemporary look. Teenagers.
Ao fazermos uma leitura do teatro nato – do surgimento até o século XX – temos uma impressão de que este sempre foi uma alegoria platônica da caverna, com ecos insistentes a caminharem direcionados às sombras. Sombras de modelos, sombras de técnicas, enfim sombras de verdades sociais projetadas por um diretor que ao gritar para cúpula era