graduando
Nasce, assim, o contraste entre dois grupos sociais, dominantes e subalternos: mas, entrementes, as indústrias e os serviços já podem se desenvolver através da especialização, e a produção agrícola pode crescer utilizando estes serviços e estes instrumentos. A sociedade se torna capaz de evoluir e de projetar a sua evolução.
A cidade não é só maior do que a aldeia, mas se transforma com uma velocidade muito superior. Ela assinala o tempo da nova história civil. As rápidas transformações da cidade mostram as mudanças muito mais profundas da composição e das atividades da
Imagem 1. Casas na aldeia neolítica de Hacilar classe dominante, que influem sobre toda a sociedade. na Turquia.
Este salto decisivo começa entre os desertos da África e da Arábia e os montes que os encerram ao norte, do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico.
Imagem 2. O desenvolvimento da civilização urbana.
Após a mudança de clima no fim da era glacial, esta zona se cobre de uma vegetação desigual, mais rala do que as florestas setentrionais, tendo terrenos cultiváveis somente onde passa ou pode ser conduzida a água de um rio ou nascente. Os rios, os mares e o terreno aberto ás comunicações favorecem as trocas de mercadorias e de noticias.
O cultivo dos cereais e das árvores frutíferas nos ricos terrenos úmidos proporciona colheitas excepcionais, e é ampliado melhorando e irrigando terrenos cada vez maiores. Parte dos viveres pode ser acumulada para as trocas comerciais e os grandes trabalhos coletivos. Começa assim a espiral da nova economia (o aumento da produção agrícola, a concentração do excedente nas cidades e ainda o aumento de população e de produtos garantido pelo domínio técnico e militar da cidade