SPDA
(Para-Raios)
APOSTILA ORIENTATIVA PARA PROJETISTAS
Edição 4 10/10/2001
Colaboração:Departamento de Engenharia da TERMOTÉCNICA.
INTRODUÇÃO
-Este trabalho tem como objetivo levar ao conhecimento de projetistas, engenheiros eletricistas e outros interessados no assunto, algumas orientações técnicas e práticas de implantação de Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, baseado em nossa larga experiência de instalação, fabricação, projeto e consultoria técnica. Foi usada uma linguagem acessível para facilitar o entendimento de leigos e pessoas com poucos conhecimentos na área elétrica.
- As orientações aqui contidas foram embasadas nas Normas Técnicas NBR5419/93, porém recomendamos que a Norma seja lida, antes de iniciar qualquer projeto.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
- A fim de se evitar falsas expectativas sobre o sistema de proteção, gostaríamos de fazer os seguintes esclarecimentos : 1 - A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório, tanto em relação às suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração, etc), como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua incidência sobre as edificações.
2 - Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a "queda" de uma descarga em determinada região. Não existe "atração" a longas distâncias, sendo os sistemas prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocação de pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra.
3 - A implantação e manutenção de sistemas de proteção (pára-raios) é normalizada internacionalmente pela IEC (International Eletrotecnical Comission) e em