filosofia
Dia 17 Santana 13h30min 3° andar
1°o poder é um fenômeno social
2°bilateral
O anarquismo tem adeptos já na Grécia antiga, no século 5 e 6 antes de cristo, com os chamados cínicos, dentre os quais se destaca a figura de Diógenes. Para eles, deve se viver de acordo com a natureza, sem a preocupação de obter bens, respeitar convenções ou submeter-se a as leis ou aas instituições sociais. O oposto aos sínicos quanto ao método de vida e, ao contrario daqueles, exaltando as virtudes morais, os estoicos também preconizavam, entre tanto, a vida espontânea de conformidade com a natureza, o que, a final, Era também uma atitude anarquista. Também no epicurismo, com a exaltação do prazer individual e consequente recusa das imposições sociais, há um principio de anarquismo, embora não se tenha chegado a uma clara e direta condenação do poder social.
Outra manifestação anarquista, naturalmente com fundamentos bem diversos, é encontrada no cristianismo, apontando-se próprios evangelios enumeras passagens que foram interpretadas como clara observação de um poder de uns homens sobre os outros, constituindo, portanto, uma espécie de anarquismo, há afirmação de uma igualdade essencial entre os homens, a aspiração de uma fraternidade universal, a condenação de todos que buscam o poder neste mundo tudo isso, leva inevitavelmente, ao anarquismo, pois não há como aconsiliar tais preposições com um sistema de convivência em que uns homens estejam subordinados a outros.
O antecedente teórico mais próximo do anarquismo e a obra do inglês Willian Godwin. Associando as ideias de autoridade politica e propriedade privada, como influencias perniciosas, esperava ele que sua abolição permitisse ao homem voltar ao estado natural de simpatia e justiça instintiva.
Max Stirner adotou uma posição ultra individualista, e acabou preconizando uma atitude anarquista extremada. para ele o individuo e seus fins são os únicos valores fundamentais. O