As conseqüências da ausência da família na aprendizagem da criança
Este artigo quer retratar um assunto que faz parte da realidade brasileira, e que tem afetado muito na aprendizagem infantil: “As conseqüências da ausência da família na aprendizagem da criança”. Essas conseqüências podem ser uma das grandes preocupações na área de educação, pois temos observado nas salas de aula o quanto que estes educandos tem tido dificuldades em lidar com seus conflitos sociais, morais, afetivos e cognitivos. Para isso usaremos a metodologia de estudo de caso com uma criança que vive as conseqüências da ausência da família em sua rotina de aprendizagem. Esse estudo teve como objetivos observar qual o papel da família e da escola na aprendizagem da criança, identificar o papel da família na aprendizagem; compreender o papel da escola diante desta ausência familiar; e observar as conseqüências da falta deste envolvimento e desenvolver estratégias para solucionar esta carência familiar. Antigamente costumava-se atribuir à criança, toda culpa por seu fracasso escolar. Hoje, porém, já se reconhece que as dificuldades em aprendizagem não se dão no vazio, e sim em contextos, tantos situacionais, quando interpessoais. Não podemos falar de dificuldade tendo somente a criança como ponto de referência: o “contexto” em que a criança se encontra precisa ser considerado. Vale afirmar que tanto a família, quanto a escola podem ser grandes responsáveis pela “construção” dos distúrbios e das dificuldades de aprendizagem.
A forma como a família vive momentos de mudanças, mortes, nascimentos, crises ou conflitos determinam as características da modalidade de aprendizagem da criança. O processo de aprendizagem não é estático, ou seja, é ativo e aprender implica atribuir significado e estabelecer relações entre o que se aprende e aquilo que já se conhece. O ambiente familiar precisa satisfazer as necessidades básicas de afeto e proteção. É na família que a criança aprende a estabelecer