A psicologia nas urgências e emergências hospitalares e UTI.
Aluna: Daniélle Hencke Manschein.
Disciplina: Psicologia na Urgência – Emergência Hospitalar e CTI.
Professor: Ricardo Werner Sebastiani.
1. O atual cenário de saúde no Brasil apresenta três transições simultâneas e altamente impactantes, a saber:
A do paradigma de saúde;
A epidemilógica;
A demográfica.
Como a Psicologia Hospitalar e da Saúde pode enfrentar e ajudar de forma objetiva a superação destes desafios?
Com os avanços da medicina e da tecnologia aumentou-se as possibilidades e perspectivas de cura de algumas doenças, porém, diante deste cenário, a singularidade do paciente (crenças, valores e emoções) foram deixadas de lado, sendo a doença o objeto principal de trabalho. A partir do novo conceito de “Saúde”, no que diz respeito ao bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença, a OMS determina na atualidade esta nova visão integrada do homem nas suas dimensões “biológicas”, “psicológicas” e “sociais” criando o modelo Biopsicosocial, considerando os valores humanos fundamentais para a atenção à saúde. Neste sentido, a Psicologia Hospitalar e da Saúde, mediante este novo modelo “Biopsicosocial”, deve se aproximar e trabalhar com as outras áreas da saúde, visto que em algumas realidades isto já está acontecendo. Esta aproximação tem o objetivo de propiciar a integração dos profissionais a favor do desenvolvimento de equipes multiprofissionais. As diferentes áreas profissionais apresentam conhecimentos e habilidades técnicas distintas, mas que devem ter um único objetivo principal, a “Promoção da Saúde”. Cada indivíduo ao adoecer tem uma maneira diferente de enfrentar a doença de acordo com a sua personalidade. A avaliação das condições psicológicas a cerca do adoecimento precisam ser levadas em consideração, pois, problemas afetivos podem influenciar na evolução das enfermidades, no sentido de tardar a recuperação ou