A Psicanálise e a Educação
A psicanálise nasceu com século XX, inicialmente com objetivos bastante limitados. Seu único fim era compreender algo da natureza de enfermidades nervosas chamadas “funcionais”, para vencer a impotência médica da época quanto ao seu tratamento.
A psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. Este corpo teórico foi responsável pela descoberta do inconsciente e a partir de então passou a abordar este território desconhecido, na tentativa de mapeá-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma realidade no plano psíquico. Esta disciplina visa também analisar o comportamento humano, decifrar a organização da mente e curar doenças carentes de causas orgânicas.
Atualmente, a psicanálise é um termo que abrange três coisas: um método de investigação de processos psíquicos, um método de terapia e uma teoria de personalidade. Como teoria da personalidade, a psicanálise está fundamentada em relatos verbais de idéias, sentimentos e auto-descrições feitas pelos pacientes. Outra característica é o fato de se basear mais nos pensamentos e sentimentos do que no comportamento.
Freud considerada o comportamento humano como:
1) um resultado de lutas e acordos entre motivos, impulsos e necessidades;
2) ocorrendo em diferentes níveis de organização, de tal forma que comportamentos semelhantes podem expressar diferentes forças e a mesma força pode ser representada em diferentes comportamentos;
3) ocorrendo em vários níveis de consciência.
No sentido de Sexo e Libido, Freud buscou explicar a vida humana, designando a energia sexual de maneira mais geral e indeterminada. Assim, em suas primeiras manifestações, a libido liga-se a outras funções vitais, como por exemplo, no bebê que mama, o ato de sugar o seio materno provoca outro prazer além do de obter alimento e esse prazer passa a ser buscado por si mesmo. A libido, portanto, pode nada ter em comum com as