POSSUÍMOS TRÊS CÉREBROS
Gedson Lidorio de Almeida – Psicanalista
Introdução
O Cérebro triuno.
Joseph Chilton Pearce cita a nova estrutura cerebral, de cuja visão não há mais dúvidas nos neurocientistas: o ser humano possui “três estruturas neurais claramente distintas dentro daquilo que pensávamos ser o único cérebro.” Alguns pesquisadores que atestam isso são Paul MacLean, do National Institute of Healt; Karl Pribram; Wilder Penfield. Sabemos, agora, que essas três estruturas intracranianas representam os principais sistemas neurais como formadores do cérebro humano.
A pesquisa com animais veio ajudar, como sempre. Os seres vivos na natureza, desde os mais simples até o homem, são frutos de um projeto homólogo, de proporcionalidade funcional equidistante em analogia, de tal forma que sempre haverá um organismo que possa ser estudado para que o organismo humano seja entendido com mais facilidade; quer dizer, fomos providos pelo desenho que projetou a natureza, de cobaias, não sendo a primeira função de cada ser vivo, claro. As pesquisas avançam na medida em que comparações com cérebros, do nosso ponto de vista, menos privilegiados dos animais – por que, para eles é os de que necessitam e os de que a natureza tem de ter para o equilíbrio dela mesma - nos demonstram qual parte é, de forma mais específica, formadora do pensamento. Também ajudam a entender qual parte administra os sentimentos e a outra que é responsável por nossas reações automáticas. Pearce tem a opinião de que nós, humanos, ganhamos também um salto quântico (Pearce, pg. 58) de potencial adicional que ainda não usamos. Ele escreve “que ainda não desenvolvemos” porque sua abordagem é evolucionista, mas, mesmo houvesse tal possibilidade de evolução, como seria daqui a bilhões de anos, não nos interessa de forma prática, pois tratamos do presente. Mas há uma forma de pensar em desenvolvimento não evolucionário, propriamente dito, mas de crescimento na aprendizagem e no conhecimento sobre