A proposta curricular de matemática do estado de são paulo: práticas docentes e a modelagem matemática, no ensino médio
Cristiane de Fátima Fernandes Bernardi[1]
Lucieli Maria Trivizoli[2]
Resumo: O presente trabalho tem como principal objetivo, realizar uma análise do ensino de Matemática através de uma comparação das concepções de Polya em “A Arte de Resolver Problemas” e Kulik & Reys em “A Resolução de Problemas na Matemática Escolar”, relacionando aspectos presentes na resolução de problemas no ensino da matemática; além de reconhecer métodos, estratégias e práticas que deveriam estar presentes no processo educacional.
Palavras chaves: Construção de Conhecimentos, Resolução de Problemas e Habilidades.
Introdução
Atualmente um dos principais objetivos da educação é preparar o educando para sua inserção no mundo das relações sociais estimulando o seu desenvolvimento global, além do respeito a diversidade, nesse contexto um dos desafios da Matemática é desenvolver, nos alunos, a habilidade em resolução de problemas. Diante disso, alunos e professores, devem trabalhar em conjunto, de forma otimista e com objetivos definidos.
“A escola tem como objetivo preparar o aluno para um aprendizado permanente e prepará-lo para a vida precisa refletir sobre o significado dessas competências para decidir sobre quais dela trabalhar, em que disciplina e de que forma.”(BRASIL, 2006, p.113)
Dentro dessa perspectiva é imprescindível que o professor apresente conhecimento sobre os vários tipos de problemas e suas etapas de resolução. De acordo com uma das concepções atuais, segundo Dante, em seu livro “Didática na resolução de problemas”, podemos dizer que um problema é “qualquer situação que exija o pensar do indivíduo para solucioná-la” (DANTE, 1996, p.9) e que um problema matemático “é qualquer situação que exija a maneira matemática de pensar e conhecimentos matemáticos para solucioná-la” (DANTE, 1996, p.10). Ele ainda destaca que “Resolver um problema é encontrar um