A potencialidade da alma
CURSO BACHARELADO EM FILOSOFIA
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL
PROFESSORA: JAN JOSEPH TER REEGEN
DATA: 25 / 10 / 2012
EQUIPE:
ANTÔNIO ADRÍZIO SANTIAGO DE FREITAS
FRANCISCO ADILTON GOMES
THIAGO CAVALCANTE DE SOUSA
FELIPE CALISTO MARTINS
DIEGO FÉLIX
LUAN ÁLEFI ARAUJO VIANA
MARCOS VINICIUS SOUSA
RAMILSON SILVA
WALBER
ANGELO AUGUSTO
FRANCISCO THALLYS RODRIGUES
A potencialidade da alma Santo Agostinho
FORTALEZA - CEARÁ
OUTUBRO – 2012
Escrita em Roma em 388 d.C., Da Grandeza da Alma está entre os primeiros escritos de Santo Agostinho, e é um texto pioneiro entre aqueles que tratam este tema. Neste diálogo com Evódio, Santo Agostinho tenta responder às questões do seu amigo e aluno acerca da alma: donde vem a alma, qual a sua natureza, qual a sua grandeza, por que foi dado a um corpo, o que se torna quando se une ao corpo e também depois de tê-lo deixado. Santo Agostinho acaba por explorar a amplitude das perguntas de Evódio, focando-se em três questões, e, a seu ver, as únicas merecedoras de ocupar os seus espíritos: qual a ascendência da alma sobre o corpo, a sua ascendência sobre si mesma e a sua potencialidade junto de Deus, de quem está tão próxima quando atinge a purificação e onde encontra o supremo bem.
Agostinho defende que a alma é a presença de Deus no homem, a sua ligação com o criador, a responsável pela semelhança do homem com Deus. Não é formada pelos elementos conhecidos (ar, água, terra e fogo), mas de uma natureza profundamente diferente da matéria. Enquanto a grandeza dos corpos materiais é definida pela extensão (comprimento, largura e profundidade), a grandeza da alma é dada pela potência, logo a alma não é da natureza daquilo que pode perceber e entender. Enquanto o homem cresce, sua alma também cresce, mas pela aquisição da sabedoria, que nada mais é que uma recordação, pois, Deus a criou com o conhecimento da verdade. Aqui Agostinho retoma uma das ideias de Platão sobre o