A Porta de Ishtar
A Porta de Ishtar foi o oitavo portal da cidade mesopotâmica da Babilônia. Foi construída por volta de 575 a.C. por ordem do rei Nabucodonosor II no lado norte da cidade. Dedicado à deusa babilônica Ishtar, o portal foi construído em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de baixo-relevo ilustrando sirrushs (dragões) e auroques. O teto e as portas foram feitos em cedro, de acordo com a placa dedicatória. Através do portal corria o caminho procissional lineado por paredes cobertas por leões em tijolos envidraçados (aproximadamente 120 deles).
Porta de Ishtar
Construído por volta de 575 a.C. a mando do rei Nabucodonosor II, na Babilônia, o Portal de Ishtar tornou-se a principal entrada da cidade e foi dedicado à deusa acádia Ishtar, que representa a fertilidade. Considerada uma das mais importantes obras arquitetônicas empreendidas por Nabucodonosor (que também ordenou a construção da Torre de Babel e os Jardins Suspensos), o Portal de Ishtar tinha um longo corredor adornado com azulejos azuis brilhantes, cobertos por dragões dourados e leões em tijolos com vidro. Com duplos portões em sua entrada, o portal abrigava uma vasta antecâmara, com teto e vidros de cedro. O Caminho das Procissões era o trajeto de cerca de um quilômetro percorrido para quem entrava na Babilônia, dando acesso ao zigurate Etemenanki, dedicado ao deus acádio Marduk, que foi considerada a maior divindade durante o império de Nabucodonosor. A extrema beleza e riqueza nos detalhes artísticos elevaram o Portal de Ishtar ao status de uma das maiores maravilhas do Mundo Antigo. Ele era um dos oito portões que constituíam a beleza arquitetônica da Babilônia. Nas festas de fim de ano, os mesopotâmicos costumavam trazer estátuas dos deuses que veneravam (por serem politeístas) e realizavam procissões por todo o trajeto do portal. A reconstrução da Porta de Ishtar e da via procissional foi feita no Museu do Antigo Oriente