O urbanismo e a arquitetura religiosa
Amanda Quiroga, Amanda Karolczak, Gabriela Touguinha e Gabriela Barreto.
O URBANISMO E A ARQUITETURA RELIGIOSA NA MESOPOTÂMIA.
PORTO ALEGRE 2015
Urbanismo
As cidades da Mesopotâmia foram formando Estados independentes que lutam entre si para repartir o território irrigado pelos dois rios Tigre e Eufrates. No que se refere aos aspectos físicos, essas cidades eram cercadas por muro e fosso, utilizados para a defesa, excluindo o ambiente aberto do ambiente fechado da cidade. Na cidade os templos se diferenciam das casas comuns por sua massa maior e mais elevada. Os terrenos da cidade são divididos em propriedades individuais entre os cidadãos, em oposição ao campo, que é administrado em comum por conta das divindades. Na babilônia as cidades são lugares onde existe uma divisão social do trabalho por meio de atividades especializadas, cujas bases são econômicas (produção agrícola intensiva, extração de minerais, industrialização, trocas comerciais, prestação de serviços ou símbolos do poder temporal e/ou religioso) (Child, 1981). A cidade da Babilônia, planificada por volta de 2000 a.C., passou a ser a capital e centro religioso da Mesopotâmia, dando início ao I Império Babilônico (1792 - 1595 a.C.). A cidade apresentava um formato de um grande retângulo de 2500 por 1500 metros, cercada por muralhas, era dividida em duas metades pelo rio Eufrates conforme podemos identificar na figura 1. Toda a cidade, e não somente os templos e palácios, parece traçada com regularidade geométrica: as ruas eram largas e retas e de largura constante, os muros se recortam em ângulos retos e possuía prédios de 3 e 4 pavimentos. Um dos primeiros reis babilônicos foi Hamurabi (1728 - 1686 a.C.). Esse soberano, além de ampliar o Império através de conquistas territoriais, tornou-se sobretudo um legislador, responsável pelo primeiro código de leis que se conhece: o Código de Hamurabi.
Segundo