A política nacional de mudança do clima
A problemática das mudanças climáticas:
As mudanças climáticas constituem um marco divisório na historia da humanidade, dos milhares de gerações que povoam o planeta terra a partir da segunda metade do século XX.
Tais alterações aparecem para colocar em cheque a civilização que vem se consolidado após a revolução industrial e a qual estamos estranhamente ligados. Somos, pois alvos diretos do seu desafio-que envolve a esfera da vida, da qual não podemos desvencilhar.
De fato a natureza processa a chamada homeostase, isto é aquele estado de conservação ou equilíbrio em que os processos vitais se retroalimentam e assim permanecem por períodos indefinidos até que um fato ou um fator novo promova alterações mais ou menos profundas, capazes de transformar a biosfera ou até de destrui-lá parcialmente, senão totalmente. É este quadro anômalo que estar a desenhar-se em nossos tempos históricos.
O que os processos naturais levaram tanto tempo para formar, as ações antrópicas demoram tempos mínimos para transformar e destruir a morfologia e as estruturas da terra. Neste contexto situa-se os recursos que ela, a terra proporciona ao processo evolutivo comandado pela sociedade humana, processo esse que chamamos de desenvolvimento: a biodiversidade: a composição e a configuração do solo, os recursos hídricos e o próprio oceano: o ar atmosférico e as camadas superiores de gases que envolvem o globo: o equilíbrio e a saúde ambientais, o bem-estar humano e o do planeta.
O homem na verdade ainda não aprendeu a lidar corretamente com o mundo natural, e reincide em seus erros milenares. O resultado de tantas intervenções antrópicas com efeitos negativos é a insustentabilidade do ecossistema planetário com riscos ameaçadores para a vida, em geral e para espécie humana, em particular. É nesse quadro que se inserem as atuais mudanças climáticas que tanto preocupam cientistas e governos, ao ponto de demandarem com urgência acertos de políticas de desenvolvimento