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Administrar a estratégia é, em essência, administrar a mudança. Essa simples observação acrescenta uma dimensão importante ao assunto da estratégia, que é freqüentemente negligenciada. A estratégia tem um lado pesado e um lado suave. O lado pesado envolve descrever a estratégia – com mapas e mensurações – e executá-la – com processos e procedimentos. O lado suave, embora menos compreendido, não é menos importante. Envolve liderança, cultura e trabalho em equipe – todas condições prévias para a mudança organizacional. Executar a estratégia é executar a mudança em todos os níveis de uma organização. Para termos sucesso, precisamos ter um melhor entendimento do lado suave.
Uma revisão recente das organizações do nosso Balanced Scorecard Hall of Fame revelou alguns pontos em comum notáveis. Cada uma delas estava introduzindo uma nova estratégia na época em que estava implementando o Balanced Scorecard. Estas estratégias definiam novas proposições de valor para o cliente, novos produtos, novos processos de trabalho, novas habilidades, novas tecnologias e novas culturas. Em resumo, as novas estratégias exigiam que tudo mudasse. O tema da administração de mudança era prioritário na agenda de cada executivo. Embora cada uma delas tenha abordado o processo de modo diferente, todas passaram por três fases semelhantes...
Fase I – Mobilização: um período de três a seis meses dedicado a criar o clima a nível executivo, comunicando a necessidade de mudança, construindo a equipe de liderança, e esclarecendo a visão e a estratégia. Balanced Scorecards ajudaram a esclarecer a estratégia.
Fase II – Desenho & Disseminação: um período de seis meses, no qual a nova estratégia foi disseminada nos níveis mais altos da organização. Foram usados Balanced Scorecards para cascatear, ligar e alinhar esse processo de disseminação. Foram alcançados resultados imediatos e significativos.
Fase III – Execução Sustentada: um período de