Do crescimento forçado à crise da dívida
Um período conturbado para a economia foi nos anos 70, pois logo em seu início, ocorreu um choque do petróleo, com elevação substancial dos preços do elemento fundamental da matriz energética mundial, e também foi rompido o acordo internacional formado ainda durante a Segunda Guerra Mundial que procurava estabilizar as taxas de cambio internacional.
A maior parte do mundo reagiu de maneira recessiva á esse quadro, ou seja, isso causou uma restrição de atividades produtivas e comerciais.
II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND)
O rápido crescimento econômico ao longo do Milagre, com a ocupação de toda capacidade ociosa (o que caracterizou uma situação de pleno emprego), mas que, levou ao aparecimento de alguns desiquilíbrios, que gerou pressões inflacionárias e problemas na balança comercial.
A aceleração inflacionária na segunda metade dos anos 70 pode ser vista nesta tabela 16.1, onde é possível observar que a inflação passou da escala dos 15% a.a., no final do Milagre, para a escala dos 40% a.a., em meados da década.
Em 1973, a manutenção do ciclo expansionista, dependia cada vez mais de uma situação externa favorável. Porém esta situação foi rompida pela crise internacional desencadeada pelo primeiro choque do petróleo em 1973, quando os países membros da OPEP quadruplicaram o preço do barril de petróleo.
O balanço de pagamentos apresentou déficits no saldo de transações correntes, provocados não só pelo aumento do valor das importações de petróleo, mas também em função dos bens de capital e insumos básicos.
Esse déficit não foi totalmente coberto pela entrada de recursos, o que ocasionou uma queima de reservas, fazendo com que o elevado grau de fragilidade externa da economia brasileira fosse perdoado.
Internamente, a situação politica estava conturbada, em ano de troca de presidente, começavam a surgir, preções por melhores distribuições de renda, e maior abertura politica, o que gerou certo