apresentaçao
Do Crescimento Forçado à Crise da Dívida
Os anos 70 foram um período conturbado do ponto de vista econômico: choque do petróleo e rompimento do acordo internacional (Bretton Woods).
A maior parte do mundo reagiu de maneira recessiva a este quadro, a reação brasileira: consubstanciada no II PND, foi diferente.
Porém no início dos anos 80, a crise da dívida e a recessão marcam o cenário brasileiro
O crescimento econômico do Milagre acabou por gerar pressões inflacionárias e problemas na balança comercial
Ressurgiam pressões por melhor distribuição de renda e maior abertura política.
A situação na transição Médice - Geisel
A crise internacional desencadeada pelo primeiro choque do petróleo em 1973 comprometeu ainda mais a situação interna no Brasil.
O novo presidente eleito, Geisel, é de facção diferente (castelista) da de Médice (chamada linha dura): a troca de facções impunha certos limites à condução da política econômica.
Como enfrentar o choque do Petróleo
O debate sobre o que fazer em 1974 situou-se na dicotomia ajustamento ou financiamento:
Ajustamento – desvalorizar o câmbio e conter a demanda interna para evitar que o choque externo (petróleo) se transformasse em inflação permanente, além de corrigir o desequilíbrio externo;
Financiamento - mantendo o crescimento e fazendo um ajuste gradual dos preços relativos (alterados pela crise do petróleo), enquanto houvesse financiamento externo abundante.
O Financiamento com ajuste na estrutura de oferta
Início 1974 - Simonsen sinaliza a opção pelo ajustamento, mas com crise financeira e questões políticas à governo abandona contenção da demanda e opta pelo crescimento. É lançado o II PND em fins de 1974 com o objetivo de tentar promover um ajuste na estrutura de oferta de longo prazo, simultaneamente à manutenção do crescimento econômico aliado