Como funciona o IPCC
Em 1992 a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento concluiu que a humanidade se encontrava em um momento de definição histórica. Defrontando-se com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e mesmo no interior delas, com o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas e por isso foi verificado a necessidade de se integrar os esforços das nações no sentido de dar mais importância ao meio ambiente e ao desenvolvimento, visando satisfazer às necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. A Conferência entendeu que as metas são muito ambiciosas e não poderiam ser atingidas por nenhuma nação isoladamente, tornando-se então necessária uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável. Por isso foi estabelecida uma agenda voltada a enfrentar os problemas presentes, e preparar o mundo para os desafios do próximo século, assim 179 países participantes da Rio 92 acordaram e assinaram a Agenda 21 Global, um programa de ação baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, denominado “desenvolvimento sustentável”. O termo “Agenda 21” foi usado no sentido de intenções, desejo de mudança para esse novo modelo de desenvolvimento para o século XXI.
A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
O documento que consolida a Agenda 21 Global é composto por 40 capítulos divididos em 4 seções: Seção 1 – Dimensões Sociais e Econômicas; Seção II - Conservação e Gestão dos Recursos para o Desenvolvimento; Seção 3 - Fortalecimento do Papel dos Grupos