A política indigenista em seus primórdios e a
PRESENÇA DO ÍNDIO NO LIVRO DIDÁTICO-
MEDEIROS, Joana Prado. UEMS CPDO-UFMS-UNIGRAN Dourados-MS. e-mail pradomedeiros@yahoo.com.br.
A Interdisciplinaridade sempre nos aponta uma possibilidade que se insere numa condição inquieta do conhecimento e, portanto, gera o movimento.
Parafraseando diversos autores já lidos sabemos que a educação denuncia em algumas situações uma baixa qualidade. E a interdisciplinaridade oferece um caminho de resistência e anúncio de uma nova realidade, apontando o inter-relacionamento não só no âmbito das áreas do conhecimento, mas do desenvolvimento humano como um todo.
A educação escolar tem trazido um conhecimento fragmentado, homogeneizado e estático. A cisão entre aulas teóricas e práticas, ciências humanas e exatas, revela uma perspectiva empobrecedora e opaca que não consegue extrair da educação seu autêntico sentido relacional. Cabe à educação ultrapassar a mera absorção de conhecimento parcelar e volta-se para a compreensão e expressão da complexa rede de situações da realidade humana.
É necessário desenvolver um processo emancipatório que cultive uma competência criativa e crítica, isto implica em descrever as múltiplas relações que envolvem a condição do ser humano que está permanentemente em contato e confronto consigo mesmo e com os outros.
Sabemos que o conhecimento histórico não está restrito ao espaço escolar. Ele se expressa também quotidianamente em outros lugares, instituições e veículos, tais como a vivencia do trabalho, da vida familiar da própria escola e de outros campos de vivências sociais, que podem ser considerados pelo estudo de História como elo de ligação a outros temas teóricos.
Ao que se refere à história e indigenismo e a presença do índio nos livros didáticos neste trabalho, tomo como referência básica o texto do professor OLIVEIRA (1998) onde este faz uma crítica a política indigenista, revelando que esta é em grande parte responsável entre outras