A política do i e ii reinado
A política adotada por D. Pedro I pode ser descrita como autoritária e concentradora. Naquele somente 1,6% da população brasileira podia votar, pois o voto era proibido a trabalhadores assalariado, aos menores de 25 anos, as mulheres, praças, soldados e aos indígenas. Os eleitores tinha que comprovar uma renda mínima de 100 mil réis anuais.
No tempo de D.Pedro I a política e a religião católica andavam de braços dados, de modo que a religião exercia forte influência nas decisões do Imperador. Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por guerras e insurreições. O regime era bi-canal, sendo os deputados eleitos indiretamente e os senadores indicados pelo Imperador. Este fato explica o elevado número de clérigos que compunham as câmaras legislativas.
D. Pedro II
No início da década de 1850, o Brasil gozava de estabilidade interna e de prosperidade econômica. A nação estava sendo ligada de um ponto a outro através de linhas férreas, telegráficas e de navios a vapor, unindo-a em uma única entidade. Na opinião pública em geral, tanto doméstica quanto externa, esses feitos eram possíveis devido a duas razões: "ao seu governo como uma monarquia e pela personalidade de Pedro II".
Pedro II não era nem uma figura ornamental como os monarcas da Grã-Bretanha e nem um autocrata à maneira dos czares russos. O Imperador exercia poder através da cooperação com políticos eleitos, interesses econômicos e apoio popular. Esta interdependência e interação fizeram muito para influenciar a direção do reinado de Pedro II. Os mais notáveis sucessos políticos do Imperador foram alcançados devido a maneira cooperativa e de não-confrontação no qual ele agia quanto a interdependência e interação com interesses diversos e com as figuras partidárias nos quais ele tinha que lidar. Ele era impressionantemente tolerante, raramente se ofendendo com críticas, oposição, ou mesmo incompetência. Ele era cuidadoso em nomear somente candidatos altamente qualificados para posições no