A perspectiva emancipatoria no serviço social brasileiro
A busca da superação da ordem do capital a partir do fim da condição de dominação/ exploração, a sociabilidade a universalidade, a consciência e a liberdade, em última instância, trata se da emancipação do trabalho, pois, “uma vez emancipado o trabalho, todo homem se torna um trabalhador e o trabalho produtivo deixa de ser atributo de uma classe” (Marx,1995 apud Tonet, 2009:3). (pag.169).
Tratando se da construção de outra sociedade: uma nova ordem social, baseada na liberdade e na igualdade, na qual em lugar da velha sociedade, surge uma associação em que o livre desenvolvimento de cada uma é a condição, para o livre desenvolvimento de todos. Assim a emancipação humana supõe a ultrapassagem de uma sociedade civil onde a norma é a desigualdade, cuja essência é a reprodução ampliada da desigualdade. Marx, pautará o debate pela distinção entre emancipação política e humana, defendendo que a questão central é a eliminação da região do estado da mercadoria e do dinheiro, que conduzirá não a emancipação política, já conquistada a partir da revolução francesa, mas sim á emancipação humana. (pagi.170). A emancipação política é a redução do homem, de um lado, a membro da sociedade burguesa, ao indivíduo egoísta independente e do outro lado, ao cidadão do estado, a pessoa moral. O executivo do estado moderno não é mais do que o comitê para administrar os negócios de toda classe burguesa. O estado dessa forma só existe a partir e para, a manutenção da sociedade de classes, tendo como função e garantindo interesses da burguesia, que se dará como formas repreensivas e ideológicas, contra a classe trabalhadora. (pagi.171).
Em 1970, temos a vertente chamada de intenção de ruptura, ou projeto de ruptura, período marcado por uma crise mundial, do capitalismo, crise petrolífera, que afetou o modelo fordista garantindo novo modelo político, o neoliberalismo e o toyotismo. A