Movimentos sociais no campo
E TERRITORIALIZAÇÃO DO MST O ESPAÇO AGRÁRIO PARAIBAO
Juliene Fernandes de Oliveira1
Edvaldo Carlos de Lima2
Resumo
O presente artigo tem como proposta analisar e compreender os movimentos sociais do campo no espaço agrário paraibano, no caso o MST – Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem terra, fazendo uma análise da espacialização e territorialização do movimento o qual estamos estudando. Nessa perspectiva analisaremos a gênese do
MST, os processos que ele desenvolve os espaços que constroem e os territórios que dominam. Como também as diversas modificações nas relações de trabalho no campo, devido à subordinação da agricultura a indústria, ocasionando a expropriação e expulsão do trabalhador rural. Nossa metodologia foi fundamentada em levantamentos bibliográficos, colóquios junto ao orientador e trabalhos de campo como principal instrumento da pesquisa. Levando-se em conta que trata-se de uma pesquisa em andamento com apenas resultados parciais.
Palavras-chave: Movimentos sociais; Espacialização; Territorialização; Trabalho no campo. Introdução
Objetivamos neste trabalho analisar e compreender os movimentos sociais do campo no espaço agrário paraibano, no caso o MST – Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem terra, como também as influências geradas pelo capitalismo no mundo do trabalho no campo.
Nessa perspectiva a importância de se estudar os movimentos sociais do/no campo é analisar e compreender a materialização do contexto da luta pela terra e pela
Reforma Agrária no Estado da Paraíba, como também os processos pelos quais os movimentos vivenciam e realizam suas ações políticas no espaço agrário paraibano.
1 Graduanda em Geografia, UEPB, juliene.gba@gmail.com
2 Professor orientador, UEPB, edvaldo.edvlima@gmail.com
XI JORNADA DO TRABALHO
Trabalho e as Escalas da Práxis Emancipatórias: autonomia de classe frente à territorialização do capital
12 a 15 de outubro de 2010, UFPB