Freio
“Tudo que se move tem que parar”
Iniciando com essa celebre frase, que nos remete a uma das grandes leis da física.
Reducionista - a Lei da Inércia, sabe-se que um dos grandes dilemas da humanidade foi proporcionado pela invenção da roda, que segundo pesquisas arqueológicas ainda não totalmente confirmadas, remonta o ano 3.000 AC e liga sua origem a civilização Suméria. A roda pôde igualmente ser encontrada na Mesopotâmia, junto aos Assírios, aos Egípcios, Hicsos, Romanos, entre outros.
Se por um lado a roda veio para ajudar e facilitar a vida do homem na locomoção, no transporte de cargas e outros gêneros e ainda, propiciando uma serie de outros inventos derivados que beneficiaram o desenvolvimento do nosso planeta, por outro ocasionava o paradoxo citado no inicio, ou seja, assim que um movimento se iniciava com a facilitação da roda, o que fazer para interrompê-lo.
Com base nesse questionamento e também em inúmeras vivencias não muito satisfatória, iniciou-se o desenvolvimento dos primeiros dispositivos de freios, que a principio eram muito rústicos e foram criados justamente para a finalidade de auxiliar o homem nos processos de interrupção de movimento dos carros primitivos, carroças e muitos outros, chegando ate os nossos veículos atuais, alem, e claro, para se evitar que algum veiculo se deslocasse quando estacionados em varias situações de piso. Os primeiros freios eram constituídos por um dispositivo mecânico simples; uma alavanca com pilotagem e uma sapata de madeira montada na outra extremidade junto a roda, proporcionava a ação de frenagem.
Depois, com o passar dos anos, vieram os freios de cinta. Usualmente eram constituídos por uma roda fixada ao centro do eixo traseiro do veiculo e ao redor dela uma cinta era montada, e sob as mesmas era inserido o material atritaste, que no inicio era o couro. Esse
Material apresentava problemas de perda das características de atrito em função da
Degradação térmica imposta pela ação