Movimentos Sociais de Resistencia no Campo
Contextualização Histórica da Extensão e seus Reflexos na Sociedade Brasileira
No século XVIII, conhecido como século da Ilustração, as massas populares não tinham contato com a educação apesar de que para os filósofos da época o ser humano advém da sua instrução ou conhecimento. Mesmo assim, os mesmo proibiam os estudos e as escolas implantando assim uma maior facilidade em comandar e explorar a população em que a maioria era composta por trabalhadores do campo, mineradores e escravos.
Esse contexto histórico era global, ou seja, tanto na Europa quanto na Ásia e América do Norte/Sul os milhões de camponeses eram considerados bestas de cargas da nação tornando-se assim o analfabetismo normal. Por ser uma época em que as condições de higienes eram estritamente escassas, surgiram diversas epidemias tal como a tuberculose, peste negra e varíola que se agravavam junto com a falta de conhecimento da população em como tratar essas enfermidades.
Com isso, a população, ao decorrer do tempo veio a buscar seus direitos, gerando assim muitas revoltas principalmente por parte das colônias que tinham seus recursos minerais explorados e o povo era mantido em regime de escravidão por parte das Metrópoles. Primeiro foram os povos indígenas (estes lutam em pequenos números até hoje e são perseguidos por madeireiros, mineradores, latifundiários, etc.) e logo após, os negros escravizados muito precisamente com os Quilombolas sob a liderança de Zumbi dos Palmares.
Houveram também revoltas no cangaço a qual teve seu início com os jagunços gerando assim o coronelismo e o banditismo social, este último teve seu apogeu em 1900 a 1940. Entre os mais conhecidos estão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, nascido em Pernambuco no município de Vila Bela e também Antônio Conselheiro, natural do estado do Ceará, que fundou a comunidade de Belo Monte a qual se transformou em Canudos e chegou a contar