A Pedagogia da autonomia
Nesse ensaio analisarei o primeiro capítulo do livro de Paulo Freire – A Pedagogia da autonomia na qual o autor expõe a falha na base dos docentes, que não estão instigados, curiosos, humildes e persistentes. Mostrando a importância de desenvolver o saber sem esquecer a essência: a curiosidade epistemológica (“consciência crítica, aquela que não se satisfaz com as aparências”.) (Freire, 1979 b, p.40)
No livro Pedagogia da autonomia - Saberes necessários à prática educativa, o autor Paulo Freire mostra o que seria a melhor base educacional voltada para o professor. A base escolar está desestruturada, o que me leva a pensar que o motivo está na própria formação acadêmica do educador.
Ao analisar o seu primeiro capítulo (Não há docência sem discência), vi a necessidade que o professor tem de reconhecer seu aluno, não somente como aquele que recebe o conteúdo passado, mas como ser humano, capaz de transformar o conteúdo em prática (o que falta na própria formação do docente). Ao longo do tempo se perde a essência da pesquisa: a curiosidade crítica.
Ao abordar que o professor deve ser “inventor” do saber: “(...) Ensinar não é transferir conhecimento, mas sim criar possibilidades ao educando para formação ou construção desse conhecimento (...)” (FREIRE, 1999, p. 25), autor revela algo em 1996 que reflete ainda nos dias atuais, onde o professor se vê como centro das atenções, e seus alunos, como aqueles que só absorvem aquilo que é lhes passado, “Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (...) ” .
O professor deve instigar o docente a aprender sem perder a sua capacidade de se desenvolver “(...) o que venho chamando ‘curiosidade epistemológica’, sem a qual não alcançamos o conhecimento cabal do objeto. É isso nos leva, de um lado, à crítica e à