a origem da filosofia
Para isso, aderem a regimes “milagrosos”, praticam exercícios de forma equivocada e eventualmente fazem uso de substâncias proibidas, como anabolizantes e remédios que inibem o apetite, com prejuízos para a própria saúde.
Sabemos que tais situações muitas vezes são compartilhadas pelos alunos com os professores de Educação Física, os quais precisam estar preparados para lidar com isso. Basta prestar atenção às capas das revistas voltadas para o público adolescente e jovem (em especial para as meninas), à venda emqualquer banca de jornal, e constatar o que sugerem ou prometem explicitamente: “Emagreça comendo de tudo!”, “Defina seus músculos com apenas 15 minutos de ginástica!”, “Corpo novo em três meses!” etc. A personagem central das capas é sempre uma mulher jovem (raramente de etnia negra), bela, magra e sorridente, em geral trajando biquíni, fotografada das coxas para cima, em pose sensual.
Também as figuras masculinas são, em geral, homens jovens e brancos, às vezes com o torso nu e pernas expostas, para exibir uma musculatura bem delineada. No interior dessas revistas também sempre encontramos programas de exercícios ginásticos para diversos grupos musculares, com a promessa de “diminuir a barriga”, “endurecer o bumbum” etc., ou a sugestão de corridas, caminhadas e prática de esportes para “perder calorias” e, portanto, emagrecer. Percebe-se aí como o exercício físico não é associado à saúde ou ao bem-estar, mas a um modelo estereo tipado de beleza corporal caracterizado pela extrema magreza corporal.
Se calcularmos o índice de massa corpórea – IMC (peso dividido pela altura ao quadrado) das modelos e artistas estampadas nas capas, encontraremos valores muito baixos, que indicam magreza, às vezes abaixo