A novidade que espanta o mundo
O capitalismo liberal passa a dominar o mercado. Nesse contexto, observa-se uma nova divisão de trabalho. Os hoje operários, antes camponeses, perdem autonomia de produção nos grandes pátios fabris europeus. A produção em série, dinamiza o mercado que passa a produzir com mais velocidade a baixo custo. O autor cita o taylorismo e o fordismo como respectivos sistemas de processo produtivo.
Como esse advento econômico, problemas sociais começam a aparecer. Nas fábricas, as relações trabalhistas (como carga horária desumana, trabalho infantil, acidentes de trabalho e baixos salários) passam a contar com intervenção estatal. O “Estado de bem-estar social” passa a dar primeiros e importantes passos.
Com uma população majoritariamente rural, o camponês passa a ser perseguido pelos grandes latifundiários que buscam atender a demanda do mercado internacional de alimentos, cada vez mais exigente com o crescimento populacional desordenado. Essa crescente taxa populacional é fruto de fenômenos oriundos da industrialização: urbanização e o êxodo rural são os mais acentuados. Também, nos grandes centros, bairros operários são formados. A consciência da classe operária, fundada nos ideais marxistas, passa a ser um instrumento de luta por garantias de direito dos trabalhadores. A classe média e seu sonho de ascender socialmente, também corroboram com a síntese das camadas sociais presentes neste livro.
Diante disso, são apresentados tópicos sobre questões que envolvem o processo econômico mundial expansionista e suas principais raízes,