Musicalização Infantil
A história da humanidade é feita de expressões corporais e manifestações sociais, entre elas, a utilização do som. Na pré-história os sons foram explorados das mais diversas formas, para diversos fins: comunicação, sinais, avisos, satisfações, etc.. e podemos imaginar esta intensidade até a produção da linguagem falada. Acredita-se que a música, isto é, os sons combinados de forma harmoniosa a serem captados por nossos ouvidos, tenha nascido juntamente com as primeiras manifestações de afeto entre os homens. Daí dizer que a história da humanidade, encontra-se integralmente, à história da música.
A música tem a magia de encantar os corações no mundo inteiro independente de raça, cor, religião ou naturalidade, constituindo-se em uma linguagem universal. Essa linguagem pode e deve ser trabalhada na educação, mas cabe saber como. Vamos apontar alguns caminhos ao longo de uma série de artigos no jornal
Tribuna dos Municípios que esperamos sensibilizar o leitor neste novo olhar sobre a música. Hoje, trataremos do termo “musicalização”, que traz um novo sentido ao processo educativo que abrange a sonoridade como ferramenta didática.
Há quem diga que “quem canta seus males espanta”, “quem não gosta de samba bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”, “quem canta uma canção sempre ganha um coração”, e muitas outras frases que defende a música como condição para se viver bem, na sociedade. Porém, apesar da música não ser novidade, no campo da medicina e porque não dizer da educação, ela ainda pode ser considerada, um aspecto a ser explorado com maior cuidado visto não por sua apresentação, mas pelo processo que desempenha.
Na medicina, com a musicoterapia, vários experimentos já foram comprovados do seu poder curativo e preventivo. Na educação também, já foi motivo de esplendidas apresentações de corais, conjuntos de cordas, de sopro e vários outros estilos apresentados como produção da escola. Porém, a música até