A Nova História Política
Luiz Renan Baster Pilar
Uma Nova Historia Política tomou consciência de sua dependência e de sua autonomia. Pois a interpretação dos fatos políticos não poderia se satisfazer com seu relacionamento com fatos anteriores da mesma natureza. O ator político individual ou coletivo está imerso num meio econômico, social e mental do qual não poderia se abstrair e que condiciona seu comportamento. Uma atitude política nunca é a simples projeção automática na vida publica de interesses econômicos e sociais imediatos.estes são refratados através da s mentalidades , que são prisões de longo prazo, podendo refletir tradições muito antigas.enquanto o acontecimento quer se trate de decisão de governantes ou de uma intervenção de massas populares pode contribuir para modificar de modo profundo às estruturas econômicas e sociais.
A historia política passou a aceitar fazer parte da historia total. Conforme a orientação preconizada por Marc Bloch e Lucien Febvre a historia se voltou para as ciências humanas, sociologia e ciência política, tomando de empréstimos seus métodos adaptando-as aos estudos das formações políticas do passado.
Assim o método estatístico encontrou um grande campo de aplicação na sociologia eleitoral retrospectiva. O que naturalmente levou os pesquisadores para os procedimentos informáticos, especialmente para as analises dos fatores, e para iluminar as correlações de modo mais sistemático. O papel crescente do Estado nas sociedades contemporâneas - estado providencia/ planificado/ regulador - tendem aumentar o interesse dos estudos dos poderes, dos partidos, da opinião publica.
Logo o fato do acontecimento passou a ser mais bem esclarecido por meio de sua inserção de longo prazo e na interação de fatores conhecidos com uma crescente precisão: à parte do acaso, da psicologia individual, da causalidade linear, reduzida o acontecimento pode se tornar objeto de uma compreensão mais cientifica é com razão sua