Resenha do texto. História política tradicional (século XIX) e a nova história política FALCON, F. História e poder. In: Cardoso, c.; Vainfas,R.(org.).Domínios da história:ensaio de teoria e metodo
O poder e a política sempre estiveram presentes na historiografia, e a noção de história surgiu com os gregos, porém foram a cidade-estado, os impérios, monarquia Republica que sempre foram vistos como os agentes produtores da histórica. E ela era denominada história dos historiadores ou história, e mais tarde passou a ser denominada História política tradicional.
A história política tradicional sempre teve uma visão centralizada e institucional, e sua ligação era no poder e se prendia também na memória, pois era ela que servia para registrar os exemplos reais e ilustres.
A história praticada por gregos e romanos era continua, porém existia certa diferença, até propriamente pelo discurso histórico. Onde se destaca os assuntos eclesiásticos, seculares, porem todas elas são histórias humanas, mas também é história políticas, que procuram seguir os padrões herdados da Antiguidade. Mas segundo René Remond (2003, p.18) “havia chegado a hora de passar da história dos tronos e das dominações para a dos povos e das sociedades”. Durante o século XIX a história política tradicional foi o centro das atenções, onde gozava de um alto prestigio, mas com a fundação da revista Annales em 1929 na França ela entrou em declínio. E com isso a hegemonia do político passou a ser questionado E entrou em campo a nova história política, o seu objeto de estudo continuou a ser o poder, porém ele era visto de forma diferente, visto na sua totalidade e inerente a todos os indivíduos e as mudanças históricas ocorridas que contribuíram para direcionar o olhar para outras formas de interpretações da história . Na nova história os Annales incorporam alguns pontos do marxismo, do estruturalismo, do quantitativo e do weberiano. Onde eram usados para