sexo desvios e danação

Desde os primeiros séculos Cristãos, está articulada, tanto na Igreja Católica como no mundo por ela influenciado, uma moral na qual o sexo é visto apenas como função procriadora. Neste período os pecados sexuais eram concebidos de duas maneiras: os de acordo com a natureza (fornicação, adultério, incesto, estupro e rapto) e aqueles contrários à natureza (masturbação, sodomia, homossexualidade e bestialidade).
O segundo grupo, aqueles contra a natureza, se tornava mais por ferir o critério de procriação, constituindo um abuso mais radical da sexualidade humana no discurso sedimentado pela Igreja. Criou-se, assim, um imaginário sobre a figura dos homossexuais, entre outros que tinham práticas sexuais heterodoxas. Aqui a moral hegemônica é a natural, baseada na inspiração divina.

A homossexualidade estava diretamente ligada dentro de uma concepção cristã, a lepra e principalmente ao Diabo. A Igreja vê a homossexualidade como resultado de um impulso demoníaco. Durante muito tempo discutiu-se, se a Igreja Católica era conivente com o homossexualismo, já que, havia uma disseminação da sodomia no clero.
"O cristianismo, era fundamentalmente hostil a homossexualidade, a mudança na Idade Média não foi um deslocamento da tolerância para a intolerância por razões não-intrínsecas às crenças cristãs, mas nos meios de lidar com a questão. No período inicial da Idade Média, a punição era a penitência e jejum, no período posterior, a fogueira. Porém, nunca foi questão de permitir aos homossexuais prosseguir em suas atividades sodomitas se punição, eles eram obrigados a desistir dela ou arriscar a danação." (Jeffry Richards)

Talvez não exista na história nenhuma doença que tenha causado tanto medo e asco quanto a lepra.
Existe uma evidência convencional é que a incidência de lepra aumentou para proporções endêmicas a partir do século XI e continuou alto até o século XIV. A Igreja desenvolveu um programa de segregação.

"Por ser uma doença contagiosa, desejando