“Sexo, Desvio e Danação” de Jeffrey Richards teoria II

O objetivo desse trabalho é apresentar as principais e discussões da obra “Sexo, Desvio e Danação” de Jeffrey Richards e concomitantemente enfatizar os trechos que em o autor se revê-la estar praticando teórica e metodologicamente uma História Cultural. O autor inicia a obra caracterizando a Idade Média como sendo um período capaz de explosões súbitas e violentas de histeria, de violência e entusiasmo marcado pela crise demográfica, surtos de fome e doença. Ele a dividiu em três partes: a primeira que ele chamou de “período inicial da Idade Media”, cuja principal característica seria a expectativa com relação à volta de Jesus na passagem do milênio. É ai que o autor da os primeiros sinais de se estar fazendo um Historia Cultual: quando começa chamar a atenção para o imaginário da época. Cria-se q a volta de salvador se daria exatamente mil anos após seu nascimento, no ano de 1.000d.C. O imaginário era tão forte que qualquer acontecimento malévolo era interpretado como um sinal da segunda vida de cristo: tempestades, escassez de água, sinais no céu. Dai se originaram praticas na sociedade cristã como grandes peregrinações a terra santa. Não se cumprindo as profecias outras datas foram eleitas como 1033, 1300, 1492 etc. Outro forte aspecto do imaginário da época era o conceito de Anticristo que do século em diante passou a ser representado com uma parodia da vida de Cristo: ele também reunira discípulos e faria milagres. Tal conceito satisfazia muito bem a natureza dualista das crenças medievais. A crença no milênio deu origem, no imaginário popular, ao milenarismo, fé em uma era de ouro na terra em que o bem triunfaria e o mal seria derrotado. Também deu origem a um apocaliptismo mais generalizado: se o findo mundo pode acontecer a qualquer momento é necessário estar preparado, o que impulsionou em direção a penitencia e ao ascetismo pessoal. O segundo período é chamado de “Renascimento Medieval” que se iniciou no século XII, onde havia